Heartbreak

Bom, acho que o mais correto a dizer é que as coisas andam muito díficeis para mim.
A minha melhor amiga está apaixonda pelo garoto que eu gostei durante 2 anos, e, agora estou me sentindo uma intrusa na história.
A idiota do enredo sempre ter que ser eu, e, por isso, para surpresa de todos o nosso querido amigo retribui o sentimento.

O problema não é o que está acontecendo agora, é o que aconteceu no ano em que eu gostava dele.
Sei lá, mas acredito que no fim das contas, eles sempre se gostaram e eu fiquei no caminho de todo mundo.

Como se não bastasse tudo, as coisas com Deus não vão muito bem.
Não sei, mas me sinto tão confusa com tudo que...

Acho que a única pessoa que realmente pode saber  tudo isso é Ele, e, sério, a muito tempo eu não me sinto viva assim.
Talvez eu esteja até gostando um pouco da tristeza.

Para ver o meu estado de loucura, simplesmente eu quero ficar curtindo a minha fossa sozinha.
Sei que de Deus não se pode  isolar, mas não consigo pensar em outra maneira de resolver as coisas.

Será que o que estou fazendo é errado?

Pensei que quando fosse falar com a Claire sobre tudo o que está acontecendo, ela iria me consolar, mas caramba, ela fez isso jogando uma bomba na minha cabeça dizendo que ela e o garoto que foi um dos meus principais pesadelos vão talvez namorar.

Estou feliz por ela estar feliz, mas triste porque eu fui enganada.
Ela nunca havia me dito que gostava dele, mas sempre suspeitei e EU fui uma pedra no caminho dos dois.
Será que é tão errado se sentir um lixo?

É como se eu morresse para tudo.
Tenho medo de estar deixando Deus de lado nesta história triste e conturbada.
Enfim, os meus dias não estão sendo melhores e não posso contar para ninguém o que está acontecendo comigo.
Afinal, fui a primeira a saber da história de romnace entre os dois.
No fim das contar, quero simplesmente ficar sozinha e ver o mundo passar.
Acho que por hoje é tudo.


Lorrie Megan**

Number one: Love

Caramba, as coisas andam meio difíceis por aqui.
Eu sei que os meus problemas comparados a tantos outros são bem ridículos, mas acho que escrever me ajuda a pensar, já que sou um único pontinho nesta terra.
Hoje, o meu tópico a tratar vai ser bem perigoso e louco...

Number One
O amor.

O que posso fazer para me livrar dessa palavrinha mágica?
Ás vezes penso que o meu coração não é algo que seja vivo.
Em algumas situações me sinto como uma pedra ambulante.Por isso tento formular lógicas que me ajudem a me desapegar das coisas do mundo e me centrar nas coisas de Deus.

Vou começar a explicar a minha ‘’lógica’’:

Satanás usa o amor para tentar destruir a minha vida.
Eu sei, eu sei...
Sou uma adolescente. E adolescentes não amam o sexo oposto nem as coisas da vida, só babam pelo carinha que é lindo ou a atividade que parece ser legal.
Agora, por favor, alguém tente dizer isso para o meu cérebro do tamanho de uma Noz?

É, foi o que pensei.

Ninguém consegue.

A minha ‘’racionalidade’’ não tem funcionado ultimamente, porque uma adolescente normal não deveria ter tantas responsabilidades e escolhas difíceis como tenho.

Vamos imaginar se eu fosse uma adolescente normal?

First- Eu não teria que acordar muito cedo.

Second- Eu não amaria escrever.

Third-. Eu sairia beijando todo o mundo.

Fourth- Eu não teria que sofrer em silêncio.

Fifth- Eu não escreveria histórias.

Vamos imaginar se eu fosse uma garota totalmente diferente da sociedade ‘’Normal’’?

É, você acertou!

É só não mudar nada do que faço.

O incrível é que gosto de ser diferente, pois destoar dos outros é o meu jeito de ser.

Ser fora dos padrões é meio assustador para algumas pessoas, mas amo o que faço.

Está vendo?

Olha a palavrinha ‘’amor’’ me perseguindo.

Está se perguntando: O que essa louca faz?

Simplesmente escrevo, e me abster disso ás vezes é quase que enlouquecedor.

Porém, o meu problema sempre foi a ambição.

Se eu simplesmente pudesse escrever sem sonhar em ser uma escritora famosa mundialmente conhecida e ser o fenômeno ‘’teen’’...

Tudo seria bem mais fácil.

O ‘’x’’ da questão é:

Estou começando agora a me desapegar das coisas do mundo e me centrar nas coisas de Deus.

O dilema é que os sacrifícios são difíceis e tento não pecar mentalmente.

O meu amor no momento não é por uma carinha do sexo oposto, mas sim pela escrita.

Tudo começou nas férias do ano passado, em 2009, quando criei o meu primeiro blog.

Eu estava longe dos caminhos certos, e quase 99% das postagens eram sobre o famoso Clark August. (O garoto que quebrou o meu coração de porcelana em bilhões de pedaços.)

Era tudo tão bom, escrever sem pensar nas conseqüências...

Mas foi em janeiro deste ano que, enquanto eu procurava um novo fundo de tela para o meu ‘’The girl of Paper’’, a palavra amor me pegou.

Naquele dia, eu havia encontrado um template estrelado, como uma cidade das estrelas.

Depois de muito tempo, acabei me esquecendo do tal fundo... Porém, um dia, tive um sonho.

Sonhei que havia uma princesa, que era uma exímia lutadora, em um castelo nos céus.

Lá, no castelo, a princesa montava num cavalo branco brandindo sua espada.

A mulher, capitã de um exército, era bem diferente e derrotava muitos homens.

Depois, vi o príncipe que por sua vez era muito bonito.

Ele e a princesa se confrontavam muitas vezes querendo uma superação de forças, mas no final se descobriram amigos e companheiros.

Quando acordei, pensei em toda a história e minha imaginação ganhou vida.

Mesmo com os meus dias atarefados, sempre tinha um tempo para escrever.

No período de estudos, sempre ficava imaginando os dois e em como eles eram graciosos.

Depois de alguns meses, já havia escrito setenta páginas que eram mais empolgantes do que tudo.

 A minha mãe era minha leitora de honra.

Tudo estava bem, até que...

Fui a um retiro e minha vida mudou.

Quando tomei a minha decisão de batismo, retomei a leitura da bíblia e comecei a participar de um discipulado que o meu bispo fazia.

E foi a partir daqueles dias que percebi que a minha história não falava de Deus.

O meu conto nada edificava.

Foi duro, mas consegui retirar o meu blog da rede e guardar os arquivos no computador.

Parei de escrever e minha mãe nem lembra mais de ler.

O pior é que ela dizia:

-Filha, tenho tanto orgulho de você!

Você tem uma dicção perfeita de escrita!

Minha Loreal é tão criativa!

Hoje, isso me mata.

Mata saber que se eu tentar mostrar o meu trabalho ao mundo vou estar desobedecendo a Deus.

Será que seria pecado escrever algo que não edifique?

Pelo ao menos para me divertir, pois isso é uma paixão ardente em mim.

Não sei a quem perguntar...

Já fiz a esta pergunta milhares de vezes a Deus e a minha intuição é de que não devo tentar obter sucesso no ‘’City of the Stars’’.

Mesmo assim a vida continua e tudo seria bem mais fácil se eu já estivesse no céu.
Quem sabe o Happy Day chega...